COMITÊ INTERNACIONAL DE MINI-BASQUETE - REGRAS DE MINI-BASQUETE

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE BASKETBALL (FIBA)
COMITÊ INTERNACIONAL DE MINI-BASQUETE.

REGRAS DE MINI-BASQUETE

O mini-basquete é um jogo para crianças com menos de 12 anos. Foi desenvolvido como uma forma divertida de se descobrir o basquete.
É uma atividade recreativa e, com sua riqueza em atividade física, desenvolvimento social e espírito de equipe, estimula as crianças a trilhar uma vida esportiva saudável.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Projeto Mini Basquete chega a Tamoios

28.12.2011 - Projeto Mini Basquete chega a Tamoios

   
  Nesta manhã de quarta-feira (28/12/2011) estiveram reunidos na sede do Tô Ligado Andréa Aguiar (Presidente do Tô Ligado), Edson Rangel (Diretor Financeiro do Tô Ligado) e Guilherme Kroll (Coordenador Pedagógico do Projeto Cabo Frio Mini Basquete e Gerente Executivo da Liga de Basquetebol de Cabo Frio), onde fecharam parceria para  implementar em Tamoios no mês de Janeiro  o Workshop de Mini-Basquete com local, dia e horário a serem definidos no inicio de janeiro.
   O lançamento do Projeto Cabo Frio Mini Basquete  aconteceu no dia 15/12/2011, pela Liga de Basquetebol de Cabo Frio (LBCF) que é presidida pelo esportista Fábio Costa e será Coordenado pelo gerente Executivo da LBCF - Guilherme Kroll.

 "O Mini-Basquete tem características muito peculiares e próprias. Todas as atividades serão lúdicas e includentes. Teremos dois professores experientes (Daniel e Pablo), que já desenvolvem o basquete no Projeto Novo Cidadão, implementado pela Secretaria de Esportes de Cabo Frio. A LBCF estará investindo em tabelas portáteis de mini-basquete, com várias alturas reguláveis, em bolas apropriadas e no pagamento dos profissionais envolvidos.   Estaremos levando a 'degustação' do mini-basquete para aonde houver concentração de crianças. O Grupo Tô Ligado receberá, gratuitamente, o nosso projeto. Temos a certeza de que, em fevereiro, teremos turmas cheias e motivadas para alavancar a modalidade a partir do mini-basquete", afirmou Guilherme Kroll, coordenador pedagógico do Projeto.


   O Projeto irá iniciar contemplando crianças até 12 anos, mas segundo Kroll o mesmo pode crescer rapidamente para outras localidades e idades.

  “... Turmas de excelência nas demais idades podem ser formadas. O negócio é trabalhar sério e acreditar que o basquetebol é uma das principais ferramentas de educação de qualquer sistema de ensino levado à sério", finalizou Kroll.


Projeto Cabo Frio Mini-Basquete 

   O investimento no mini-basquete é o único caminho que o BASQUETEBOL possui para voltar a ser respeitado no cenário esportivo nacional e no sistema educacional do nosso país. A modalidade possui características includentes, gerando fascínio em todas as faixas etárias e camadas sociais. 

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE BASKETBALL (FIBA) 

COMITÊ INTERNACIONAL DE MINI-BASQUETE


REGRAS DE MINI-BASQUETE 

   O mini-basquete é um jogo para crianças com menos de 12 anos. Foi desenvolvido como uma forma divertida de se descobrir o basquete. 

   É uma atividade recreativa e, com sua riqueza em atividade física, desenvolvimento social e espírito de equipe, estimula as crianças a trilhar uma vida esportiva saudável. 



A LBCF investiu em várias tabelas de mini-basquete transportáveis e pode realizar atividades lúdicas em qualquer local plano



Os interessados em mais informações e inscrições podem entrar em contato com o Tô Ligado pelo telefone (22) 8805.3721.






terça-feira, 27 de dezembro de 2011

LBCF se reúne com Associação Latina de Desenvolvimento Esportivo, Cultural e Ambiental para desenvolver Projeto Mini-Basquete

Uma importante reunião está agendada para amanhã, a tarde, em Niterói, entre o Gerente Executivo da Liga de Basquetebol de Cabo Frio (LBCF), Guilherme Kroll, e a Presidente da Associação Latina de Desenvolvimento Esportivo, Cultural e Ambiental (ALDEeA), Regina Pereira. Um dos mais conceituados projetistas na área esportiva, social e ambiental, Luiz Desideratti Filho, também estará presente na reunião.
"A ALDEeA tem uma bonita história com projetos patrocinados por grandes empresas. Vamos desenvolver um projeto que fomente a prática do mini-basquete como importante ferramenta de inclusão social. O projeto será totalmente lúdico e formativo. A criação de pólos da AMA-Basquete Cabo Frio (Associação de Pais e Amigos do Basquete de Cabo Frio) é outro ponto fundamental. Em todas as turmas haverá atividades semanais aonde participarão os pais, responsáveis e amigos dos educandos. Com isso, a iniciação esportiva ganhará outro contexto no seio familiar. A Petrobrás já nos procurou demonstrando desejo de bancar um projeto com essa característica", afirmou Guilherme Kroll.
"Recentemente, quando era superintendente da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro, realizamos a Copa Petrobrás de Basquete em Cadeiras de Rodas. A Petrobrás, na pessoa da Presidente da BR Distribuidora, Maria da Graça Foster, compareceu em todo o evento e não poupou elogios à organização. Tenho certeza de que o "Projeto Mini-Basquete: Uma Importante Ferramenta de Inclusão" será analisado com muito carinho pela empresa", concluiu Kroll.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mini-Basquete será difundido nas Colônias de Férias da Secretaria de Esporte e Lazer de Cabo Frio

A Liga de Basquetebol de Cabo Frio (LBCF), presidida pelo esportista Fábio Costa, estará realizando Workshops de Mini-Basquete dentro das atividades das Colônias de Férias promovidas pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Cabo Frio.
Na próxima segunda-feira, às 10h, na Secretaria Municipal, acontecerá uma reunião entre os coordenadores das Colônias de Férias e a Coordenação do Projeto Mini-Basquete (Guilherme Kroll, supervisor pedagógico, e Verônica Demberg, secretária executiva) para a definição de locais e horários das atividades.
A LBCF investiu na contratação de dois experientes professores de basquete e recreação (Daniel e Pablo); construiu tabelas portáteis de mini-basquete (com reajuste em diversas alturas); e adquiriu material pedagógico.
Os workshops acontecerão durante todo o mês de Janeiro no Ginásio Poliesportivo Aracy Machado (Portinho), no Ginásio Vivaldo Barreto (Jardim Esperança), e no Centro de Esporte e Lazer João Augusto Teixeira Silva (Tamoios).
O Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Eliseu Pombo, é um dos grandes incentivadores
do Projeto Cabo Frio Mini-Basquete


Veja a convocação da Prefeitura de Cabo Frio para as Colônias de Férias:


A Secretaria de Esporte e Lazer de Cabo Frio promoverá, entre os dias 3 e 27 de janeiro de 2012, três colônias de férias para crianças e adolescentes de 7 a17 anos de idade. Serão realizadas atividades no Ginásio Poliesportivo Aracy Machado; no Ginásio Vivaldo Barreto, no Jardim Esperança, e no Centro de Esporte e Lazer João Augusto Teixeira Silva, em Tamoios, sempre em dois turnos: de manhã, das 8h às 12h, e à tarde, das 14h às 18h.

As inscrições estão acontecendo no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h e ficarão abertas até que todas as vagas sejam preenchidas. Os interessados podem fazer seu cadastro nos próprios locais das atividades. Ao todo, serão disponibilizadas 240 vagas.

Além das modalidades esportivas, a colônia de férias oferecerá aos alunos diversas oficinas como dança, pintura, entre outras. Todos os inscritos receberão, gratuitamente, uniforme e um suplemento alimentar –um iogurte enriquecido com nutrientes.  

O Secretário de Esporte e Lazer, Eliseu Pombo, ressaltou a importância de realizar atividades que beneficiem crianças e adolescentes no período das férias escolares:

- Tem sido um enorme sucesso a iniciativa de promover a colônia de férias em nosso município. Este ano, o projeto foi desenvolvido, pela primeira vez, no Ginásio Vivaldo Barreto, e recebemos várias mensagens de apoio e de agradecimento endereçadas ao Prefeito e enviadas pelas próprias crianças. Com a recente inauguração do Centro de Esporte e Lazer em Tamoios, poderemos também atender aos jovens do Segundo Distrito com atividades e recreação. Sem dúvida, continuaremos com nosso trabalho, levando lazer e incentivando a prática esportiva para cada vez mais crianças – disse ele. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Projeto Cabo Frio Mini-Basquete lança Worshop Itinerante

A Comissão Executiva do Projeto Cabo Frio Mini-Basquete anunciou a estratégia de lançamento dos pólos de funcionamento que serão iniciados a partir do retorno do recesso escolar:

Serão realizados inúmeros workshops em todos os lugares que possuirem grupos de crianças até 12 anos de idade e desejarem incluir aulas e brincadeiras de mini-basquete como atividade complementar.

Para isso, a Liga de Basquetebol de Cabo Frio, presidida pelo esportista Fábio Costa, mandou confeccionar várias tabelas de mini-basquete, com altura reajustável para diversas idades, adquiriu material didático específico e contratou dois dos melhores professores de basquete e recreação do Projeto Novo Cidadão.

"A LBCF se estruturou com a subvenção de 2011. Contratamos um Gerente Executivo de renome, uma Secretária Executiva e um dos melhores Assessores de Imprensa da região. Estamos investindo no Mini-Basquete e na AMA-Basquete, que será um órgão formado por amantes do basquete e familiares dos praticantes. Com isso, geraremos uma multiplicação nos aficcionados da modalidade", afirmou Fábio Costa.

"O próximo passo, com a ajuda do Secretário Eliseu Pombo, será a estruturação de uma equipe Sub-13, que servirá como Turma de Excelência do Projeto Mini-Basquete e será administrada em parceria com o Projeto Novo Cidadão, da Secretaria Municipal de Esportes, que é, sem dúvida, uma referência entre os projetos esportivos desenvolvidos por todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro", declarou Guilherme Kroll, Gerente Executivo da LBCF e Coordenador Pedagógico do Projeto Cabo Frio Mini-Basquete.

"Qualquer atividade que conter um grupo de crianças com idade até 12 anos pode solicitar a nossa visita gratuita. Iremos com professores extremamente qualificados (Daniel e Pablo) e com material próprio. Não existe necessidade de possuir quadra esportiva. Nós mesmo adaptamos qualquer superfície plana. Serão 50 minutos de muita brincadeira através do mini-basquetebol. Quem quiser nos receber basta telefonar para os seguintes números: 9964-5555 (Verônica) e 9816-5652 (Guilherme). Pode ser em Cabo Frio, mas também podemos atender toda a região (São Pedro D'Aldeia, Búzios, Barra de São João, Rio das Ostras, Araruama, etc)", afirmou Verônica Demberg, Secretária Executiva do Projeto Cabo Frio Mini-Basquete.
A LBCF investiu em várias tabelas de mini-basquete transportáveis
e pode realizar atividades lúdicas em qualquer local plano

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Regras do minibásquete

Regras do minibásquete




Regra1.
O J  OGO
Artº 1. Minibásquete
O minibásquete é um jogo baseado no basquetebol, para meni-nos ou meninas que tenham menos de doze anos no ano emque se inicia a época desportiva (Sub-12).
Artº 2. Definição
O objectivo de cada equipa é o de introduzir a bola no cesto daequipa adversária e evitar que a outra equipa obtenha a posseda bola e enceste de acordo com as Regras do Jogo.
Regra 2.
DIMENSÕES DO CAMPO E EQUIPA
Artº 3. Dimensões do campo
O campo é uma superfície rectangular, plana e dura sem obstá-culos. As dimensões do campo devem ser: 28 metros de compri-mento e 15 de largura. São permitidas outras dimensões, desde quesejam proporcionais, por exemplo:26x14m,24x13m, 22x12m, e 20x11m
Artº 4. Linhas de marcação
As linhas de marcação do campo de minibásquete são traçadas deacordo com as ilustrações contidas neste livro.As linhas são iguais às de um campo de basquetebol com asexcepções seguintes:a) A linha de lance livre está a 4 metros da tabelab) Não há nem linha nem zona de 3 pontos

Artº 5. Tabelas
As tabelas serão de superfície lisa, feitas de madeira macia oumaterial transparente adequado, com as dimensões de 1,20 m delargura e 0,90 m de altura. A tabela será montada conforme indi-cado na figura.
Artº 6. Cestos
Os cestos são compostos pe-los aros e pelas reses.Os cestos ficam a uma alturade 2,60 m do solo, de acordocom as ilustrações.
Artº 7. Bola
A bola será esférica com uma superfície de couro, borracha oumaterial sintético; terá uma circunferência de 68 a 73 centímetrose o seu peso oscilará entre as 450 e 500 gramas. (bola nº 5).
Artº 8. Equipamento técnico
O equipamento técnico é o seguinte:- cronómetro de jogo- boletim de jogo- placas numeradas de 1 a 5 para indicar o número de faltas co-metidas pelos jogadores- um mecanismo sonoro de aviso
Artº5 e 6. Tabelas e cestos

Preâmbulo às regras do minibasquete

Ominibásquete é um jogo desportivo colectivo para crianças, ecomo tal deve corresponder às exigências do seu crescimentopsicológico e fisiológico, respeitando e promovendo a sua ne-cessidade de socialização.
Na realidade o minibásquete só tem verdadeiramente sentido,face às idades em causa, se for uma actividade que proporcionesatisfação e prazer às crianças.
 Quando falamos em minibásqueteconsideramos que os objectivos desta actividade devem estar or-denados do seguinte modo:
- Primeiro, e claramente o mais importante, proporcionar prazere satisfação às crianças, o minibásquete é uma actividade paratodas as crianças
.- Segundo proporcionar às crianças, a par duma iniciação a um jo-go desportivo colectivo um desenvolvimento pessoal e social har-monioso.- Terceiro, encaminhar e acompanhar as crianças com potenciali-dades para a prática de uma actividade desportiva, nomeada-mente o basquetebol.
Como todos os jogos desportivos o minibásquete necessita de umregulamento que uniformize e codifique os comportamentos eas acções dos seus praticantes.
 As regras são exigidas espon-taneamente pelas crianças, a partir do momento em que lenta-mente tomam consciência que isso não representa um factorestritivo e autoritário dos adultos, para limitar os seus compor-tamentos, mas são uma condição indispensável para jogaremmelhor e terem a possibilidade de se divertirem mais.
As regras que apresentamos representam uma aquisição, e asua justificação pedagógica, resulta da gradual necessidade deadaptação psicológica e motora ao jogo.
Os professores, treinadores e monitores de minibásquete e os“amigos” que se dispõe a arbitrar devem ser pessoas com sensi-bilidade e inteligentes de forma a utilizar o “instrumento regras”como um meio de ajuizar cada situação particular de desenvolvi-mento do jogo e nunca como um meio abstracto e teórico.Como todos os instrumentos estas regras não são boas nem másem si, o que as torna boas ou más é o uso; que depende da capaci-dade de análise da progressão das crianças, tendo em conta a suaidade e o seu ritmo de aprendizagem.
O presente regulamento só será um precioso instrumento de de-senvolvimento da personalidade, se levar em consideração oprincipal protagonista do minibásquete: a criança.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

LBCF lança Projeto Cabo Frio Mini-Basquete

A Liga de Basquetebol de Cabo Frio (LBCF), presidida pelo esportista Fábio Costa, estará lançando, na próxima quinta-feira, o Projeto Cabo Frio Mini-Basquete.
O Projeto terá início em fevereiro de 2012, mas realizará vários workshops durante o período de férias escolares.
"O Mini-Basquete tem características muito peculiares e próprias. Todas as atividades serão lúdicas e includentes. Teremos dois professores experientes (Daniel e Pablo), que já desenvolvem o basquete no Projeto Novo Cidadão, implementado pela Secretaria de Esportes de Cabo Frio. A LBCF estará investindo em tabelas portáteis de mini-basquete, com várias alturas reguláveis, em bolas apropriadas e no pagamento dos profissionais envolvidos. Estaremos levando a 'degustação' do mini-basquete para aonde houver concentração de crianças. Qualquer colônia de férias poderá receber, gratuitamente, o nosso projeto. Temos a certeza de que, em fevereiro, teremos turmas cheias e motivadas para alavancar a modalidade a partir do mini-basquete", afirmou Guilherme Kroll, coordenador pedagógico do Projeto.
"Fizemos um esboço inicial e devemos iniciar com 8 pólos para crianças até 12 anos. Os bairros Guarani, Passagem, Peró, Gamboa, São Cristóvão, Praia do Siqueira e Jardim Esperança, além do 2o Distrito, devem ser contemplados. Mas podemos crescer rapidamente para outras localidades e outras idades. Turmas de excelência nas demais idades podem ser formadas. O negócio é trabalhar sério e acreditar que o basquetebol é uma das principais ferramentas de educação de qualquer sistema de ensino levado à sério", finalizou Kroll.

sábado, 6 de agosto de 2011

Escola Municipal Antônio da Cunha Azevedo será a casa do Projeto Mini-Basquete Cabo Frio

A Escola Municipal Antônio da Cunha Azevedo, situada na Rua Maestro Clodomiro Guimarães de Oliveira, 95,  bairro Passagem, Cabo Frio, será a casa do primeiro núcleo do Projeto Mini-Basquete Cabo Frio.

´Na próxima segunda-feira, estaremos nos reunindo em Cabo Frio, para formatarmos as primeiras turmas de mini-basquete na cidade. O primeiro passo é a capacitação dos profissionais. Ensinar mini-basquete não é para qualquer um. A importância pedagógica desses profissionais na formação global das crianças é enorme. A KROLL Consultoria irá investir nesse primeiro momento. Vamos reformar a quadra e capacitar os professores. Acredito que na frente, a Prefeitura, através do Projeto Novo Cidadão, possa estar interagindo nesse lindo projeto´, afirmou o coordenador do Projeto Cabo Frio Mini-Basquete, Guilherme Kroll.

Escola Municipal Antonio da Cunha Azevedo foi considerada o melhor local para sediar o pólo piloto do Projeto Mini-Basquete Cabo Frio

Minibásquete – Conceito e objectivos


FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL

COMITÉ NACIONAL DE MINIBASQUETE


Minibásquete – Conceito e objectivos
Conceito e objectivos do minibásquete

Conceito de minibásquete

Entender o significado mais amplo do conceito de minibásquete é

compreendermos que esta actividade vai muito para além de um simples movimento de

iniciação ao basquetebol.

O minibásquete é praticado em clubes, escolas, programas autárquicos de

edução física e de ocupação dos tempos livres, o que nos remete para realidades e

preocupações e formas de intervenção distintas.

Seja no clube, seja na escola, seja com um grupo homogéneo ou um grupo

heterogéneo, seja num grupo alargado ou reduzido, temos que saber responder à

pergunta, o que é que devemos e queremos ensinar?

Contudo, seja qual for a realidade em que estamos a trabalhar, uma ideia tem de

ficar muito clara, o minibásquete, face às idades em causa, só tem verdadeiramente

sentido se for encarado como uma actividade que proporcione satisfação
a todas as

crianças envolvidas.

Para explicar em breves palavra o que é o minibásquete, a sua filosofia e os seus

objectivos, que como já referimos vão muito para além do conceito de escalão de

iniciação ao basquetebol, recorremos à frase do Prof. Mário Lemos: “Diga minibásquete

e não minibasquetebol. Minibásquete quer significar precisamente que este jogo é uma

coisa e o basquetebol é outra.”

Nesta perspectiva, o universo do minibásquete deve ser, preferencialmente,

encarado como uma actividade de cariz fortemente educativa e um espaço privilegiado

de aprendizagem, desenvolvimento motor e socialização.

No âmbito dos clubes estas orientações, não devem estar desligadas duma

prática correcta de iniciação desportiva. Contudo quando se fala de minibásquete, em

termos de escalão, é necessário compreendermos que este é um universo muito

abrangente. Nenhum outro escalão envolve 6 anos de idade, com a agravante que esses

seis anos envolvem profundas transformações de maturação. O minibásquete vai dos 6

aos 12 anos. No mini encontramos crianças com 12 anos que se estão a iniciar, e

crianças com a mesma idade, e com 6 anos de prática, e muito frequentemente dentro do

mesmo grupo.

Face a estas realidades, com que todos os dias, convivemos, os objectivos a

seguir enumerados tem de ser encarados como linhas orientadoras, que terão de ser

ajustadas em função das diferentes realidades, como por exemplo, ter um grupo de mini

de 6.7 anos, ter um grupo de 11, 12 anos com cinco a seis anos de prática ou ter um

grupo de mini de 11, 12 anos que se está a iniciar.

Objectivos do minibásquete

Este documento, expõe as linhas orientadoras do trabalho a desenvolver nas

diferentes fases, definindo por escalões etários, dentro do minibásquete, um trajecto

progressivo da formação das crianças.

Os treinadores devem aplicar estas orientações, após observação do nível do

grupo com que vão trabalhar. A partir da avaliação das necessidades das crianças,

devem decidir os conteúdos prioritários a trabalhar. Por outras palavras os treinadores

devem decidir, o que é que o praticante deve aprender e melhorar em cada época

desportiva.

Este documento não constitui um produto acabado, mas sim a orientação sobre

um conjunto de conteúdos e competências que as crianças devem progressivamente

adquirir. Dentro de uma perspectiva de desenvolvimento da criança, os objectivos

podem e devem ser encarados de duas formas:

Iniciação

A aquisição do gosto e aprendizagem de uma modalidade colectiva através da

prática, numa perspectiva eminentemente de cariz lúdico-pedagógica.

Aperfeiçoamento

A preparação progressiva das crianças, de modo a que a transição do

minibásquete, para o basquetebol resulte de forma natural.

Objectivos fundamentais do minibásquete

O processo de aprendizagem do minibásquete tem que ser uma acção educativa

do desenvolvimento do domínio cognitivo, afectivo e motor, factor de formação da

personalidade individual e colectiva. Como tal os treinos assim como os jogos e as

competições não podem ser uma cópia do basquetebol e do universo dos adultos. O

minibásquete não pode ser encarado como uma “fábrica” de jogadores de basquetebol.

No processo de formação desportiva não se podem queimar etapas. Nestas idades é

importante proporcionar às crianças um vasto repertório motor, e um largo conjunto de

experiências. Deste modo impõe-se que os treinadores saibam por onde começar e

fundamentalmente os objectivos a atingir.

Quando falamos de minibásquete consideramos que os objectivos fundamentais

desta actividade devem estar hierarquizados do seguinte modo:

1. Primeiro e o mais importante, o mini tem de ser uma actividade que proporcione

prazer
a todas as crianças.

2. Segundo, o mini enquanto iniciação a um jogo desportivo colectivo, é um meio

educativo e formativo, que deve proporcionar às crianças um desenvolvimento

integral e harmonioso.

3. Terceiro e do ponto de vista da motricidade das crianças, consideramos essencial

que os objectivos de aprendizagem o minibásquete devem fundamentalmente incidir

no desenvolvimento das capacidades coordenativas

4. Quarto e como consequência dos objectivos anteriores encaminhar as crianças para

uma prática desportiva regular.

Objectivos de aprendizagem do minibásquete

A definição dos objectivos do minibásquete só será um precioso instrumento de

desenvolvimento da personalidade, se levar em consideração que o fundamental é

respeitar o principal protagonista desta actividade: a criança

Domínio cognitivo ou do conhecimento

1. Conhecer as regras essenciais do jogo.

2. Conhecer os gestos principais da técnica de arbitragem

3. Conhecer e compreender os objectivos do jogo

4. Conhecer o funcionamento e regras do clube.

Domínio afectivo ou do comportamental

1. Assumir e interiorizar uma atitude positiva face ao treino e ao jogo.

2. Adquirir a noção de trabalho de grupo.

3. Adquirir hábitos de trabalho, pontualidade, disciplina, de respeito pelas regras de

vivência em grupo.

4. Adquirir hábitos de respeito e compatibilização dos interesses individuais e

colectivos.

5. Adquirir hábitos de respeito pelos treinadores, árbitros, dirigentes e adversários

6. Compreender e reflectir sobre as causas do sucesso ou insucesso das suas acções

7. Adquirir hábitos e gosto pelo trabalho individual e procura do aperfeiçoamento

Domínio psico-motor ou dos fundamentos do jogo

Babybásquete – (sub-8)

Nestas idades o jogo campo inteiro, seja nas vertentes de 3x3 ou 4x4, deve ser

abordado com muita parcimónia. Do ponto de vista motor, as crianças tem de ter

competências mínimas para a prática do jogo, que estão enunciadas no documento

“Ensinar o jogo de minibásquete”. Aproveitamos para reforçar a ideia que nestas idades

poderemos o mais importante é o desenvolvimento da coordenação e poderemos utilizar

os fundamentos do basquetebol, drible, lançamento e passe, etc, como forma de

desenvolvimento da coordenação e escolhermos exercícios de desenvolvimento das

capacidades coordenativas, como forma de facilitar e chegar aos fundamentos do

basquetebol. Esta dupla perspectiva é extremamente enriquecedora da intervenção com

os mais novos.

Nesta fase o carácter lúdico é fundamental. É necessário dar espaço, para que de

uma forma orientada as crianças possam brincar. Subjacente às brincadeiras devem estar

acções que desenvolvam noções corporais, de espaço equilíbrio e ritmo através do

domínio de acções motoras básicas como.

1. Correr

2. Saltar

3. Gatinhar em quatro apoios frente e costas

4. Rastejar

5. Rolar

6. Rodar

7. Puxar um parceiro

8. Empurrar um parceiro

9. Etc

Neste primeiro nível de aprendizagem deve-se evitar o ensino analítico dos

fundamentos do jogo a qualquer custo. Os objectivos sobre os quais acreditamos que

deve incidir mais o trabalho nestas idades é sobre o desenvolvimento das capacidades

coordenativas. Este trabalho pode ser feito, utilizando acções motoras do basquetebol,

como o drible e o manejo de bola, como forma de desenvolvimento da coordenação, em

simultâneo com o desenvolvimento das capacidades coordenativas como forma de

facilitar aprendizagem futura dos fundamentos do basquetebol. Um discurso que seduz

sempre as crianças é o “Vamos lá ver quem é que é capaz de…” Nestas idades podemos

e devemos ter preocupações com as seguintes acções motoras:

A corrida, as paragens, as rotações e o trabalho de pés

1. Correr de costas

2. Correr de lado direito e esquerdo

3. Correr de diversas formas e diversos ritmmos

4. Correr com mudanças de direcção

5. Correr e parar a um tempo

6. Correr e parar a dois tempos esquerdo direito e direito esquerdo

7. Correr parar, rodar e arrancar em diferentes direcções

8. Rodar sobre um pé para a frente e para trás

Recepção e domínio da bola

1. Receber uma bola parado e em movimento

2. Receber uma bola com domínio de trajectórias diferentes

3. Dominar e controlar bolas de tamanhos variáveis segundo movimentos diversos.

4. Arremessar lançar a alvos verticais e horizontais.

5. Executar múltiplos exercícios de manejo de bola.

6. Lançar ao cesto com duas mãos.

A ocupação de espaços

1. Compreender a finalidade do jogo e o momento em que a equipa está a atacar e a

defender.

2. Compreender o espaço e o momento do drible com o objectivo de invadir o campo

do adversário.

3.
Compreender que não está a jogar sozinho e que tem companheiros aos quais pode

de deve passar a bola.

Microbásquete – (sub-10)

Nesta fase de aprendizagem consideramos que o desenvolvimento das

capacidades coordenativas continua a ser tarefa prioritária. O jogo deve ser introduzido

através de situações reduzidas e facilitadoras da aprendizagem. O ensino do jogo deve

obedecer ao conceito - "só se aprende a jogar, jogando", contudo este conceito não

significa de forma alguma que as sessões de aprendizagem devem ser compostas com

situações de jogo em 5X5. Existem formas simplificadas e progressivas de abordar a

aprendizagem do jogo. As regras devem ser simples e as correcções devem ser

efectuadas com clareza. É muito importante ter presente que as crianças só podem

dominar a bola se tiverem espaço e domínio do corpo.

Nesta fase, consideramos que devem ser desenvolvidas as seguintes acções motoras,

mais relacionadas com a modalidade:

Aprender as formas de cooperar, jogo de equipa, ou seja aprender as habilidades

técnicas específicas, que permitem comunicar com as exigências do jogo.

O drible

Atender à noção de interposição do corpo entre a bola e o defensor.

1. Driblar parado e em movimento mão direita e mão esquerda

2. Driblar em diversas direcções, mão direita e mão esquerda

3. Driblar com mudanças de direcção utilizando diversas formas de execução

4. Iniciar o drible cruzado e o drible directo

O lançamento

1. Lançar parado

2. Lançar após paragem de drible

3. Lançar na passada após drible evoluindo do lançamento a duas mãos para uma mão

4. Lançar na passada com a mão direita e mão esquerda

5. Lançar na passada após passe e corte com drible e sem drible

O passe e recepção

1. Executar com correcção o passe de peito e picado

2. Executar passe de peito e picado parado, em movimento

3. Executar passe de peito e picado após finta

4. Receber com correcção, duas mãos, a bola em diferentes situações, movimentos e

trajectórias

Noção de desmarcação e progressão com a bola

1. Executar o passe e corte

2. Passar e correr para a frente olhando para a bola (mão alvo)

3. Desmarcar noção básica “procurar espaços vazios e fugir à marcação”

4. Progredir através do drible e do passe, aquisição da noção dos corredores do campo

Noção de marcação e defesa

1. Adquirir a noção clara de interposição defensiva

2. Desviar o portador da bola do corredor central

Minibásquete – (sub-12)

Quando trabalhamos com jovens desta idade é necessário ter presente que estão

numa fase de socialização decisiva na construção da personalidade e que a continuidade

do seu desenvolvimento. A competição devem ser os jogos, que tem de ser um espaço

de divertimento. No minibásquete a classificação não é nem um prioridade nem uma

necessidade das crianças.

No ensino dos fundamentos é necessário aprender
"como se executa”, na situação

do jogo e necessário perceber
“quando se executa". Ensinara a jogar é ensinar a decidir.

Todos os treinadores devem verificar se os objectivos das fases anteriores foram

alcançados. Caso não tenham sido, cada treinador deve definir no seu planeamento

situações de aprendizagem referentes aos conteúdos não adquiridos

Nesta fase consideramos que as crianças deverão realizar as seguintes aquisições:

O drible

1. Iniciar o drible cruzado e directo após várias formas de fintas

2. Dominar as diversas formas de mudar de direcção e parar o drible.

3. Dominar os momentos de drible de progressão e protecção

4. Compreender a utilização do drible como forma de penetração para lançar

O lançamento

1. Lançar na passada após passe e corte com recepção de diversos ângulos e

finalização de várias formas.

2. Lançar após paragem de drible, e após recepção de passe, com paragem a um tempo

a dois tempos esquerdo direito e direito esquerdo.

O passe

1. Executar o passe por cima da cabeça

2. Executar o passe longo com uma mão

3. Executar o passe após drible de penetração

4. Adquirir a noção clara do primeiro passe

Noção de desmarcação e progressão

1. Abrir e aclarar isto é aquisição clara da ocupação equilibrada do espaço do jogo

2. Adquirir a noção de corte nas costas nas situações de ajuda

Noção das acções a realizar após recepção da bola

1. Após recepção o jogador deverá sempre enquadrar com o cesto e ver e decidir

escolhendo a acção mais adequada de acordo com a situação e as suas capacidades

entre as seguintes

2. Se puder lançar ou penetrar para lançar, lança e vai ao ressalto

3. Se não puder lançar procura um companheiro livre ou mais próximo do cesto e

desmarca-se.

4. Se não puder lançar ou passar finta e dribla para o meio do campo protegendo a

bola.

Noção das acções do jogador sem bolas

1. Noção de espaço os jogadores deverão afastar-se da bola e dos companheiros,

procurando um espaço livre a 4 passos com as seguintes preocupações

2. Reconhecimento de movimentos e espaços mais ofensivos, noção de desmarcação

estando prontos para pedir e receber a bola

Noção de marcação e defesa

1. Iniciar a defesa do primeiro passe

2. Iniciar a defesa do passe e corte

3. Adquirir e consolidar a noção defensiva nunca perdendo de vista a bola.

4. Adquirir a noção de reacção imediata à perda de posse de bola.

Vinte indicações úteis

1. Para alcançarem os objectivos escolham exercícios adequados

2. O desenvolvimento das capacidades coordenativas é fundamental e como tal deve

ocupar o espaço mais significativo no treino da criança.

3. No processo ensino/aprendizagem dos fundamentos temos de evitar as execuções

incorrectas que proporcionam hábitos contraproducentes. É mais difícil corrigir um

automatismo incorrecto que ensinar tudo do princípio.

4. Assim que as crianças estejam em condições de o fazer executem os exercícios de

forma competitiva.

5. Usem o tempo com eficiência

6. Optimizem o espaço e o material à vossa disposição

7. Na aprendizagem dos fundamentos escolham inicialmente formas de organização

simples para que a criança possa estar concentrada na execução da acção motora.

8. Nunca esquecer sempre que possível executar os fundamentos do lado direito e do

lado esquerdo.

9. Seleccionem com critério o que se pretendem aperfeiçoar e corrigir.

10. Corrijam um erro de cada vez.

11. Criem um clima afectivo favorável ao decorrer da actividade e utilizem com

frequência intervenções positivas.

12. Demonstrem sempre que possível qualquer habilidade técnica ou movimento, que os

jovens devem executar. É extremamente vantajoso proporcionar aos jovens desta

idade um modelo de execução correcta. Escolham crianças que executem bem e

realcem a sua execução.

13. Privilegiem nas vossas intervenções o contacto com a totalidade do grupo ou com

grupos pequenos.

14. Evitem explicações longas e fastidiosas o tempo disponível já é reduzido e um

tempo de empenhamento motor elevado é uma condição de sucesso pedagógico no

processo de ensino aprendizagem.

15. Informem que: primeiro há que fazer bem, depois bem e depressa, depois bem

depressa e sempre, e na situação de jogo no momento oportuno.

16. Partam do simples para o complexo, do parado para o movimento, do lento para o

rápido.

17. Nunca aceitem a expressão não consigo ou não sou capaz.

18. Ensinem a paciência, a persistência e o desejo de perfeição.

19. Certifiquem-se que as crianças sentem êxito suficiente durante o treino.

20. Certifique-se que o treino dá satisfação e prazer.